SENHOR, LIVRA MINHA ALMA DA MORTE
Por: Adão José Pereira
Quando as densas trevas da escura noite,
Caírem soturnas, gélidas e fortes...
E eu me sentir debilitado, enfraquecido
Hei de clamar com coração compelido:
Senhor, livra minha alma da morte!...
Quando em frágil nau, em meio à procela
Singrando o revolto mar de sul a norte,
Tendo só murmúrio das ondas por companhia
Hei de exclamar com a cálida ou fria:
Senhor, livra minha alma da morte!...
Quando as agruras vierem minha senda ofuscar
E diante das lutas eu não conseguir ser forte,
Para livrar-me do tédio que abate sem compaixão
Hei de levantar os olhos em fervorosa oração
E clamar: Senhor, livra minha alma da morte!...
Quando passar o temporal e a bonança chegar
E grato a Deus eu sentir que tive veraz sorte,
Quero com coração terno e agradecido
Exclamar para até aos confins ser ouvido:
Obrigado Senhor, por livrar minha alma da morte!...
(Imagem: "Hospitalidade dos Bárbaros aos Peregrinos", pintura de Gustave Dore)
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Minha homenagem às mães:
NOME DE MÃE
Por: Adão José Pereira
Para experimentar a imensidão de seu amor,
Cristo Jesus, o Senhor, a forma humana tomou.
E tornando-se criança no ventre materno,
O amor terno, prazerosamente experimentou.
Amor que tem de Deus uma fagulha,
E das alturas, dos anjos alento e cuidado.
Sendo moça, pensa como se fosse anciã
E nesse afã, pelos seus filhos tem velado.
Sendo forte estremece ante o choro do filho
E, de cujos olhos, o brilho é capaz de acalentar.
Fraca, entretanto, se alteia dos leões a bravura.
E mesmo da sepultura seus exemplos podem falar.
À sua sombra todas as dores são apagadas
E, sepultada, tudo faríamos para tê-la de novo.
Agora, creio não preciso seu nome dizer...
Porque deves saber, mãe e esse nome precioso.
(Imagem: fotografia de Rafaela Beatriz Lopes Patzlaff, sobrinha da integrante do Ombro Amigo Profa. Vivian Lopes)
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A DOCE PAZ DE JESUS
Por: Adão José Pereira
Quando a noite densa, silenciosa e fria,
Ao findar do dia ofuscar sua luz...
Que eu não fique sozinho a vagar
E me venha faltar a doce paz de Jesus...
Ao atravessar o íngreme deserto triste,
Onde não existe motivação que conduz
Para o alto hei erguer os olhos e clamar:
Senhor, não deixe faltar a doce paz de Jesus.
Quando a tristeza minha alma abater
E eu já não ver a esperança que reluz,
Hei de me sentir qual uma criança inocente
A clamar insistente pela doce paz de Jesus...
Mas quando vier a bonança, prosperidade
E a amizade que homem mortal seduz,
Com terno coração fausto e embevecido
Serei agradecido pela doce paz de Jesus...
Quando a noite densa, silenciosa e fria,
Ao findar do dia ofuscar sua luz...
Que eu não fique sozinho a vagar
E me venha faltar a doce paz de Jesus...
Ao atravessar o íngreme deserto triste,
Onde não existe motivação que conduz
Para o alto hei erguer os olhos e clamar:
Senhor, não deixe faltar a doce paz de Jesus.
Quando a tristeza minha alma abater
E eu já não ver a esperança que reluz,
Hei de me sentir qual uma criança inocente
A clamar insistente pela doce paz de Jesus...
Mas quando vier a bonança, prosperidade
E a amizade que homem mortal seduz,
Com terno coração fausto e embevecido
Serei agradecido pela doce paz de Jesus...
(Imagem: internet)
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